Especial História de Mães Barreirenses
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AMOR INCONDICIONAL Lurdes Colerau dos Santos, 52 anos, casada e mãe de 5 filhos ( André, Adriane, Adriano, Cassiano e Edisiano). Agricultora que sempre residiu no interior da Linha Volta Braba, Novo Barreiro. D. Lurdes tem uma história que emociona à todos, quando seu filho Edisiano tinha 6 meses de vida, levou um tombo e com isso teve paralisia cerebral, já se passaram 22 anos de amor incondicional com este filho, muitas histórias juntos de alegrias e também sofrimentos, conta ela que para sair passear com o filho muitas vezes coloca-o num carrinho de mão , sendo assim mais fácil locomoção e não prejudica tanto sua coluna. Me emocionei ao houvir o relato dela dizendo que já pensou em se matar com o seu filho, dizendo que assim os dois não sofreriam mais, mas com a graça de Deus o Padre Joel lhe orientou e fez desistir dessa loucura. Diz Ela que supera tudo por amor e acreditar num Deus superior que lhe dá forças para seguir em frente. Sempre sorridente, me fala que é muito feliz com a graça de Deus pelos filhos que tens. Sonha em ter um carro para poder ter fácil acesso com o seu “nenê” Edisiano, podendo assim sair de casa, ir à igreja e tantos outros lugares. Estou muito feliz pois confio e acredito em Deus, temos que ter fé e força para tocar o barco em frente e a certeza que um dia vai melhorar, com Deus tudo se vence. Novo Barreiro, terra de pessoas acolhedoras e de bom coração, um lugar bom de viver. |
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EXEMPLO DE FORÇA E DEDICAÇÃO Cleci Salete Blau, como todos a conhece, a Tata. Mulher batalhadora, forte e guerreira, tem 56 anos, viúva, mãe de 2 filhos Vanderlei e Léia Blau, funcionária pública, natural de Chapada e faz 24 anos que reside em Novo Barreiro. Desde os 8 anos de idade perdeu sua mãe e com isso criou seus 3 irmãos sozinha com muito sacrifício, casou-se e quando seu filho Vanderlei tinha 16 anos e a Léia 5 , ficou viúva e comecei a cuidar da casa e dos filhos sozinha. Quando havia superado tudo, aconteceu o inesperado, Léia tinha fortes dores de cabeça e levei a Passo Fundo, lá uma equipe médica descobriu que era meningite viral, foi tratada em excesso de corticoide e com isso provocou lesões cerebral, pegou uma bactéria e graças ao bom Deus estamos aqui hoje, pois passamos por muitas situações tristes quando ela estava na CTI. Já se passaram 5 anos que tenho força e dedicação com minha amada filha, vamos vivendo e lutando a cada dia com muito amor e carinho aos meus filhos, principalmente com os cuidados a Léia, sempre buscando o melhor para ela. Sou extremamente realizada pelos filhos que tens, são minha razão de viver. Meu sonho é ver minha filha curada e meu filho vencer na vida. Almejo muito a saúde de minha filha para ver novamente ela atuando como professora de educação física. Fico feliz ao ver cada dia a melhora da Léia e poder ouvir dela “mãe eu te amo”. “Sou dela, sem ela não sou!” Emocionada relata Tata. |
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EXEMPLO DE SUPERAÇÃO Odete da Luz Rossetto, 56 anos, casada, mãe de 3 filhos, professora. Teve muitas trajetórias em sua vida, mãe, mulher, professora, filha de pequenos agricultores, passou por muitas dificuldades financeiras, teve de tudo um pouco, mas sempre seguindo em frente com muita garra e fé. Como mulher me sinto realizada perante a vida na maneira do possível fez o que estava em seu alcance. Muito feliz pelos filhos que tens, mas sente muita saudade do Seu filho mais velho que está junto ao Pai Celestial. Eles são sua razão de viver, a melhor fortuna, seu orgulho como mãe e simplesmente tudo para ela. Tiveram muitos sonhos, uns realizados, outros ficaram para traz, mas satisfeita e procura ainda realizar alguns. Quer ter muita saúde para poder ajudar seus filhos e netos e pessoas que precisarem dela. Odete valoriza a humildade, honestidade, trabalho. Pensa em ainda viver bem e poder ver um mundo melhor para todos. Ressalta ela que a nova educação de filhos e relacionamento amoroso mudou muito do século passado para o atual, acha uma grande diferença de valores, acha que a tecnologia em parte foi boa, mas também trouxe muitas consequências. Novo Barreiro pensa Odete que deveria ser melhor, se tivesse mais justiça perante as pessoas, que a competência fosse valorizada e não a sigla partidária, falta honestidade nos governantes, pois deveriam pensar melhor antes de agir. |
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MÃE EDUCADORA Evani Rossetto Schneider, 62 anos, casada, mãe de 3 filhos, professora. Nasceu em Barreiro - Palmeira das Missões, com 12 anos foi estudar em PoA, retornou aos 15 anos e começou a estudar em Palmeira na escola Borges do Canto, mas morava aqui, ia e voltava todos os dias, com 17 anos iniciou os trabalhos em uma escola estadual, e continuava estudando, após acabar o magistério trabalhou em diversas escolas. Casou e foi morar no interior com os sogros, trabalhando em 2 escolas, minha sogra me ajudou muito a criar os meus filhos, ficando por lá 30 anos. Meus 3 filhos nasceram e cresceram lá, mesmo com muita dificuldade seus filhos estudaram e se formaram. Voltou a morar aqui morar na cidade e está por aqui até hoje com seu marido Egídio, 3 filhos, 3 noras e 3 netos. Meu maior sonho é ver minha família com saúde, meus netos crescerem felizes junto a nós. Desejo ter saúde e envelhecer lúcida e se possível trabalhando. D. Evani valoriza muito o respeito, o amor, a honestidade, humildade, a preservação dos valores que muitos deixaram de cultivar. Pensa que a sociedade em geral deveria ser mais consciente dos deveres, não só dos direitos. A educação de filhos mudou muito de anos passado para cá, mas o básico continua, a educação vem de berço. Os costumes mudaram e o que se pensava em ser liberdade virou libertinagem. Ficou muito banalizado o relacionamento amoroso, antigamente era mais sério, havia menos liberdade, mas cada um deve saber responsabilizar-se pelo seu modo de ser e agir. Morar em Novo Barreiro é um privilégio, aqui o povo é bom, acolhedor, não tem preconceitos de raça, cor, religião... É um lugar tranqüilo, sossegado, com alguns costumes ainda preservados e grande parte da população são parentes entre si e amigos uns dos outros. |
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ELA MERECE Helena Trombetta Rossetto, 64 anos , mãe de 2 filhos, costureira por amor e profissão. Natural de Ronda Alta, adotou à 32 anos Novo Barreiro para viver, desde muito cedo começou a trabalhar e ajudar no sustento da casa, quando os filhos eram pequenos conciliava o trabalho com a educação e cuidados com os mesmos, sempre foi uma pessoa batalhadora e dedicada conseguindo assim organizar tudo de maneira rápida e fácil. Sempre preocupada com o bem estar da família adorava cuidar da casa e mimar os filhos com guloseimas, muito carinhosa e superprotetora. Seus filhos é a maior certeza de felicidade em sua vida, enfrenta a vida como ela é, sempre ao lado dos filhos tendo muita fé e coragem. Deseja ter sossego, paz, saúde e viver a vida tranqüila, esta contente pelo momento que vive, valoriza a vida, os filhos e o que conseguiu trabalhando. É feliz por morar em Novo Barreiro pelos laços de amizade que tens. |
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A GRANDE MATRIARCA Hertha Roese Mertins, 85 anos, mãe de 9 filhos ( Lore, Lurdes, Egon, Iloni, Valter e Valdir(in memorian), Inês, Edson, Marcos ) viúva, agricultora e do lar. Natural de Passo Fundo, aos 9 anos veio morar no interior município de Palmeira das Missões, hoje Novo Barreiro. Ficou viúva muito cedo, se tornando assim o alicerce fundamental da sua família, criou seus filhos sozinha mostrando a eles os valores de respeito, dignidade e humildade. D. Hertha sempre foi o exemplo para os seus familiares. Após vencer muitas batalhas e dificuldades está forte e saudável, mas que não faça muito frio diz ela. Quando os filhos eram pequenos se virava nos 30, levava as crianças junto para a roça, lá eles brincavam na terra, os maiores me ajudavam e assim os criei. Naquela época os filhos conheciam os pais pelos olhos, não se metiam nas conversas de adultos, tinha-se mais fé, amigos se visitavam com freqüência. Consegui realizar tudo que almejei em minha vida, valorizo muito a vida e próspero muito saúde para viver muitos anos ainda! |
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ELA VALE OURO Alvina Maria Begnini Zandoná, 75 anos, casada, do lar, mãe de 8 filhos. Natural de Guaporé veio para novo barreiro ainda Criança, Casou-se e ajudava seu esposo Santo Pedro Zandoná em sua sapataria e cuidava de seus filhos, anos se passaram e tiveram um armazém, mas nunca deixaram de trabalhar na agricultura. Sempre se sentiu uma mulher realizada na vida, feliz pelos filhos que tem. D. Alvina orgulha-se de poder ter dado uma boa educação aos seus filhos, mesmo que muitas vezes com dificuldades soube passar os valores de serem pessoas de bem, humildes com um bom caráter perante a sociedade. Desejo a cada filho muita saúde e que sejam pessoas bem sucedidas e exemplos de bons pais para seus filhos, valorizo muito o respeito, amor ao próximo, ser uma família tradicional que perante as mudanças da sociedade nos dias de hoje ainda preservamos os bons costumes. Ser uma família barreirense me orgulha muito, pela grande amizade que temos e a historia que construímos com nossa família aqui em novo barreiro. |
